Planejamento no monitoramento de Qualidade Florestal na Suzano

 

Planejamento é fundamental no desenvolvimento de qualquer projeto ou processo, no monitoramento de qualidade florestal não é diferente, de modo que o planejamento pode ocorrer de diferentes maneiras e em diferentes fases.

Vamos entender isso de modo prático.

Recentemente nasceu a Suzano SA, resultado da fusão da Suzano Papel e Celulose com a Fibria, o que nos levou à revisão do programa de qualidade, visando um programa único, aderente e corporativo.

 

O primeiro princípio adotado para a revisão foi que aproveitaríamos o que ambos programas tinham de melhor, utilizando todas as lições aprendidas ao longo de anos de experiência. Revisar o programa, antes de mais nada, demandou um extenso planejamento que envolveu desde o dimensionamento de equipes; construção de orçamento; definição de valores e objetivos do programa; escolha de atividades relevantes para o monitoramento; definição de indicadores, metodologia e métricas de avaliação; escolha da forma de coleta de dados e apresentação dos resultados; até a estratégia de treinamento das equipes e operacionalização do programa.  Assim, sabendo que a área é dinâmica e requer atualizações constates, criamos um modelo de trabalho para criação de novas avaliações ou revisão quando necessário, mantendo o programa aderente aos desafios da gestão florestal.

Uma vez estruturado o programa de monitoramento da qualidade, passamos para a próxima etapa, que é o planejamento da execução do monitoramento, realizado pelas equipes de qualidade. Este ocorre de maneira rotineira e em três esferas: mensal, semanal e diária. Como as atividades são muito dinâmicas, na Suzano partimos de um planejamento inicial mensal, com a predefinição da quantidade de visitas por módulos/frentes de serviço e tipo de atividades. Semanalmente, em função das localizações do time operacional, é organizada a agenda de distribuição das equipes de qualidade. E, então, diariamente é realizado o ajuste fino com tais equipes, buscando maior assertividade no encontro da operação no campo, uma vez que a maioria de nossos monitoramentos são realizados durante a operação (on time) visando a prática do “ver e agir” na busca da solução dos desvios de maneira rápida. No caso do auto monitoramento, realizado pela própria operação, todas as áreas (talhões) em operação devem ser monitorados e são incluídos na atividade diária operacional (gestão da rotina).

Por fim, após a coleta e processamento dos dados, temos em mãos as informações que irão retroalimentar nosso PDCA. Os resultados geram ações para correção de desvios sistêmicos operacionais e servem como orientação para o planejamento de atividades futuras (próximos talhões/fazendas) buscando a evolução, e assim, garantindo a melhoria contínua e excelência nas operações florestais.

 

 

                       Letícia Mantovani Stein,

Responsável pela governança corporativa do Programa de Qualidade Florestal da Suzano SA