Projeto Biocarbono Orinoquia: Paisajes sostenibles bajos en carbono
A Universidade Federal de Viçosa (UFV), instituição de excelência no apoio tecnológico à produção de florestas plantadas no Brasil, realizará o zoneamento de espécies florestais na Região Orinoquia da Colômbia, uma área de cerca de 26 milhões de hectares.
O “Projeto Biocarbono Orinoquia: Paisagens Sustentáveis de Baixo Carbono”, avança uma iniciativa com o objetivo de identificar as condições propícias para promover o desenvolvimento de plantações florestais sustentáveis de baixo carbono, para fins comerciais em centros produtivos da região. Esta iniciativa contempla o levantamento da linha de base dos núcleos produtivos do setor florestal comercial na Orinoquia, a identificação e avaliação de abordagens de reconversão produtiva sustentável para os atuais núcleos do setor florestal comercial local, a avaliação de instrumentos políticos conhecidos, e propor ajustes ou instrumentos inovadores para promover o crescimento do setor florestal comercial inteligente para o clima na região.
A execução fica a cargo da União Florestal Temporária Orinoquia Colômbia Brasil que integra: uma aliança da Universidade Federal de Viçosa, com a Sociedade de Pesquisa Florestal (SIF) e o Departamento de Engenharia Florestal (DEF); Ecoflora S.A.S. e GenLyptus S.A.S, empresas colombianas. O Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural e o Ministério do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável acompanham esta iniciativa, liderada pelo Banco Mundial e financiada por meio de recursos da Alemanha, dos Estados Unidos, do Reino da Noruega e do Reino Unido.
A equipe responsável pelo projeto é composta por especialistas da Universidade de Viçosa, entre eles: Professor André Luiz (Departamento de Geografia), Professores Carlos Ker e Júlio Neves (Departamento de Solos); Professores Glêison Augusto dos Santos e Sebastião Valverde (Departamento de Engenharia Florestal). Além disso, conta com a participação de Juliana Neves, mestranda em Genética e Aperfeiçoamento da UFV, do especialista florestal colombiano, Víctor Nieto, que também é o representante legal da União Temporária, e Juan Martin Góngora, Engenheiro Florestal, componente da delegação de profissionais colombianos, que integram a execução da linha de Silvicultura Comercial.
De acordo com a Unidade de Planejamento Agrícola Rural, a Orinoquia tem uma aptidão alta e média de pouco mais de 2 milhões de hectares (ha), para o estabelecimento de plantações florestais para fins comerciais, e apenas um crescimento modesto foi relatado, que produz uma base de 160 mil ha atualmente.
O especialista em análise econômica florestal, Professor Sebastião Valverde, argumentou:
“O impacto do Projeto Biocarbono na região do Orinoquia é muito semelhante ao que o Brasil fez no setor florestal na década de 60, quando os incentivos fiscais fizeram do Brasil o maior player da indústria de celulose do mundo. Somos uma referência florestal para a Colômbia, por isso estenderemos todo o nosso conhecimento de 60 anos às terras colombianas.”
Glêison Augusto, especialista em Melhoramento Genético e Professor do Departamento de Engenharia Florestal, afirma que a associação vai gerar produtos alternativos, agregando valor e promovendo o desenvolvimento de uma região ainda subdesenvolvida industrialmente. Tudo isto é possível, através do apoio tecnológico oferecido pelo SIF e pelo DEF, que “verificarão tanto o ponto de vista técnico da adaptação das espécies como o ponto de vista econômico”.
O projeto também busca propor a criação de incentivos fiscais, políticas de subsídios para atividades de reflorestamento e políticas voltadas para segmentos com potencial de alavancar o crescimento socioeconômico, como a indústria de painéis de celulose e madeira. Além disso, visa o desenvolvimento socioeconômico por meio da integração do setor ao programa de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) que está sendo formulado no âmbito do projeto BioCarbon, da valorização dos serviços ecossistêmicos e da avaliação microeconômica da viabilidade das plantações florestais de diversas espécies exóticas e nativas. Consequentemente, também se espera um impacto na geração de empregos locais e na conservação ambiental, com a recuperação de áreas degradadas.
Investigação e Inovação
Com o principal objetivo de garantir a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), por meio da captura de carbono em florestas plantadas, o professor Júlio Neves explica que tal fenômeno ocorre ao longo do crescimento e desenvolvimento das plantas, com seu acúmulo nos tecidos vegetais e no solo. Portanto, estimular o crescimento de plantações e culturas traz um retorno extremamente importante ao armazenamento de carbono, sendo indispensável no contexto atual que enfrentamos com as mudanças climáticas.
Primeiramente, para atingir os objetivos propostos, a equipe de pesquisadores estudará as características edafoclimáticas de Casanare, Meta e Vichada, para setorizar o território de acordo com seu potencial. Estes estudos serão realizados graças à iniciativa liderada pelo Projeto Biocarbono, através da execução de diferentes atividades de campo com especialistas em solos, geoprocessamento, análise económica e melhoramento florestal; que é o objetivo final da consultoria.
Todos os dados gerados serão geoprocessados em bases de dados cartográficas pelo pesquisador Prof. André Luiz. Ele ressalta que a espacialização das informações auxilia na análise, trazendo uma visualização mais clara, em um escopo pontual e geral, das características de cada região. Essas análises orientarão os pesquisadores na tomada de decisões, como a definição de culturas florestais nativas e exóticas mais adequadas às condições de cada área, levando em consideração as características das espécies e clones para a escolha do material genético adequado.
Por fim, a UFV propõe que o documento gerado ao final da consultoria e que será a última entrega para o Projeto Biocarbono Orinoquia, seja um caminho para a chegada de novas iniciativas e ações futuras para o desenvolvimento do Orinoquia.
“O Projeto Biocarbono é de grande importância para a Colômbia, pois promove um desenvolvimento regional harmonioso em equilíbrio com o meio ambiente, bem como a reconversão do setor florestal comercial na região”, acrescenta o especialista em solos Prof. Júlio Neves.
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El “Proyecto Biocarbono Orinoquia: Paisajes sostenibles bajos en carbono”, adelanta una iniciativa con el objeto de identificar las mejores condiciones habilitantes para promover el desarrollo de plantaciones forestales sostenibles bajas en carbono con fines comerciales en núcleos productivos de la región. Dicha iniciativa contempla el levantamiento de la línea base de los núcleos productivos del sector forestal comercial en la Orinoquia, la identificación y evaluación de enfoques de reconversión productiva sostenibles para los núcleos actuales del sector forestal comercial de la Orinoquia, la evaluación de los instrumentos de política conocidos y proponer ajustes o instrumentos novedosos para promover el crecimiento del sector forestal comercial climáticamente inteligente en la región. La ejecución está a cargo de la Unión Temporal Forestal Orinoquia Colombia Brasil que la integran: una alianza de la Universidad Federal Viçosa (UFV) con la Sociedad de Investigación Forestal (SIF) y el Departamento de Ingeniería Forestal (DEF) de Brasil; Ecoflora S.A.S. y GenLyptus S.A.S estas últimas empresas colombianas. El Ministerio de Agricultura y Desarrollo Rural y el Ministerio de Ambiente y Desarrollo sostenible acompañan esta iniciativa, liderada por el Banco Mundial y financiado a través de recursos de Alemania, Estados Unidos, el Reino de Noruega y el Reino Unido.
El equipo responsable del proyecto está compuesto por expertos de la Universidad de Viçosa, entre ellos: Profesor André Luiz (Departamento de Geografía) Profesores Carlos Ker y Júlio Neves (Departamento de Suelos); Profesores Glêison Augusto dos Santos y Sebastião Valverde (Departamento de Ingeniería Forestal). Además, cuenta con la participación de Juliana Neves, estudiante de maestría en Genética y Mejoramiento de la UFV, el especialista forestal colombiano, Víctor Nieto, quien además es el representante legal de la Unión Temporal y Juan Martin Góngora, Ingeniero Forestal que forma parte de la comitiva de profesionales colombianos que integran la ejecución de la línea Forestal Comercial.
De acuerdo con la Unidad de Planificación Rural Agropecuaria, la Orinoquia cuenta con una aptitud alta y media de poco más de 2 millones de hectáreas(ha) para el establecimiento de plantaciones forestales con fines comerciales y se han sólo reportado crecimientos modestos que arrojan una base de 160 mil ha en la actualidad.
El experto en análisis económico forestal, el profesor Sebastião Valverde, argumentó:
“El impacto del Proyecto de Biocarbono en la región de Orinoquia es muy similar a lo que hizo Brasil en el sector forestal en la década de los 60, cuando los incentivos fiscales convirtieron a Brasil en el mayor jugador de la industria de la celulosa en el mundo. Somos un referente forestal para Colombia, por lo que extenderemos todo nuestro conocimiento de 60 años a las tierras colombianas”.
El especialista en mejoramiento genético y profesor del Departamento de Ingeniería Forestal, Glêison Augusto, afirma que la asociación generará productos alternativos, agregando valor y promoviendo el desarrollo de una región aún poco desarrollada industrialmente. Todo esto es posible, a través del apoyo tecnológico ofrecido por SIF y DEF, que “verificará tanto el punto de vista técnico de adaptación de la especie como el punto de vista económico”.
El proyecto también busca proponer la creación de incentivos fiscales, políticas de subsidios para actividades de reforestación, y políticas dirigidas a segmentos con potencial para apalancar el crecimiento socioeconómico, como la industria de celulosa y paneles de madera. Adicionalmente, apunta al desarrollo socioeconómico a través de la integración del sector al programa de reducción de emisiones de gases efecto invernadero (GEI) que se está formulando al interior del proyecto Biocarbono, a la valoración de servicios ecosistémicos, y la evaluación microeconómica de la viabilidad de las plantaciones forestales de diversas especies exóticas y nativas. En consecuencia, también se espera un impacto en la generación de empleos locales y conservación ambiental, con la recuperación de áreas degradadas.
Investigación e Innovación
Con el objetivo principal de garantizar la reducción de las emisiones de gases de efecto invernadero (GEI), a través de la captura de carbono en los bosques plantados, el profesor Júlio Neves explica que dicha captura ocurre a lo largo del crecimiento y desarrollo de las plantas y de su acumulación en los tejidos vegetales y en el suelo. Por lo tanto, la estimulación del crecimiento de plantaciones y cultivos trae un retorno extremadamente importante al almacenamiento de carbono, siendo indispensable en el contexto actual que enfrentamos con el cambio climático.
En primer lugar, para lograr los objetivos propuestos, el equipo de investigadores estudiará las características edafoclimáticas de Casanare, Meta y Vichada, para sectorizar el territorio de acuerdo con su potencial. Estos estudios se llevarán a cabo gracias a la iniciativa liderada por el Proyecto Biocarbono, a través de la ejecución y las diferentes actividades de campo con especialistas en suelos, geoprocesamiento, análisis económico y mejoramiento forestal; que es el objetivo final de la consultoría.
Todos los datos generados serán geo procesados en bases cartográficas por el investigador Prof. André Luiz. Él señala que la espacialización de la información ayuda en el análisis, trayendo una visualización más clara, en un ámbito puntual y general, de las características de cada región. Estos análisis orientarán a los investigadores en la toma de decisiones, como la definición de cultivos forestales nativos y exóticos más adecuados a las condiciones de cada zona, teniendo en cuenta las características de las especies y clones para la elección del material genético adecuado.
Finalmente, la UFV propone que el documento generado al final de la consultoría y que será el último entregable para el Proyecto Biocarbono Orinoquia, es un camino hacia la llegada de nuevas iniciativas y acciones futuras para el desarrollo de la Orinoquia.
“El Proyecto Biocarbono es de gran importancia para Colombia, porque promueve un desarrollo armónico regional en equilibrio con el medio ambiente, así como la reconversión del sector forestal comercial de la región”, agrega el especialista en suelos Prof. Julio Neves.