Sete-casca
Conheça mais sobre a árvore Sete-casca!
Nome científico: Samanea tubulosa
Nomes populares: alfarobo, abobreira, sete-cascas, feijão-cru, pau-de-cangalha, ingá-de-pobre
Características morfológicas: Altura 4-18 m, dotada de copa arrendondada. Tronco mais ou menos ereto e cilíndrico, revestido por casca grossa, fissurada e muito suberosa. Folhas compostas bipinadas de 8-28 cm. Inflorescências em capítulos terminais em agrupamentos de 6-15 cada um com 12-20 flores, sobre pendunculos de 4-10 cm de comprimento. Fruto legume séssil indeiscente, geralmente eretos, de 10-18 cm de comprimento, com 20-30 sementes.
Ocorrência: Mato Grosso do Sul e Mato Grosso no Pantanal Matogrossense e Chapada dos Guimarães, sul do Pará e BaixoAmazonas e Bahia no vale do São Francisco. Também no Paraguai e Peru.
Madeira: Pesada (densidade 0,78 g/cm³), dura, textura média, grã direita, de média resistência mecânica e moderadamente durável.
Utilidade: A madeira é empregada apenas localmente para marcenaria, moirões e para lenha. A árvore é ornamental e muito cultivada para arborização rural. A vagem é forrageira para o gado vacuno.
Informações ecológicas: Planta caducifolia, heliofita, seletiva higrofita, pioneira, características da mata semidecídua do Pantanal Matogrossense, da mata caducifolia do vale do São Francisco e das savanas Amazônicas. Apresenta frequência geralmente baixa, com dispersão bastante descontinua e irregular ao longo da sua área de distribuição. Ocorre preferencialmente em capoeiras e áreas abertas como colonizadora em várzeas aluviais e beiras de rios, onde o solo é bastante suprido de água e de boa fertilidade. Produz anualmente moderada quantidade de sementes viáveis, disseminadas por animais domésticos.
Fenologia: Floresce durante os meses de agosto a novembro. Os frutos amadurecem no final da estação chuvosa (maio-julho).